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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Paraquedas


Páraquedas?!

Eu não sabia há quanto tempo eu estava naquele avião. Eu simplesmente estava ali,Feliz com uma viagem para Paris.
 Simplesmente eu não tinha noção de tempo, mas algumas coisas foram perceptíveis.
 Primeiro o piloto chamou todos os comissários a bordo para cabine do piloto. Pouco tempo depois todos os comissários tinham um paraquedas e ofereciam a todos.
 Foi a única coisa que reparei. Para que um paraquedas em Paris?
Bem, foi muito estranho tudo isso, mas me concentrei em passar o tempo da viagem distraída. Afinal Paris me esperava. Como seria a torre Eiffel?
  Eu nem acredito, ganhar uma bolsa de estudos em Paris seria o sonho de vários jovens e eu tinha sido escolhida.
  Eram tantos planos que eu simplesmente nem reparava mais nos paraquedas, até que veio um comissário falar comigo.
- Boa noite senhorita! – me cumprimentou
- Boa noite. -respondi educadamente.
- Você gostaria de um paraquedas?
- Hãm.Desculpa eu não tenho interesse.
- Ok! Caso você mude de ideia é só chamar algum comissário.
- Obrigada.
Depois dessa conversa, voltei novamente para os meus sonhos em Paris. E novamente tive a ilusão que eu não iria ser incomoda por essa estória de paraquedas.
 Pouco tempo depois que eu recusei o paraquedas, fui ao banheiro. Enquanto eu estava indo em direção ao banheiro, percebi que havia algumas pessoas com paraquedas. O que elas tinham na cabeça?
 Até que ouvi um diálogo interessante:
- Você tem certeza  isso vai acontecer? – perguntou um passageiro a comissária.
- Não a duvidas senhor – respondeu ela educadamente.
- É lógico que eu vou querer um paraquedas! Não só para mim, mas para toda minha família.
 A expressão daquele homem me assustou, ele pareceu muito preocupado. O teria dito a comissária? Que o avião ia cair, por acaso?
  Eu ri por dentro. Mas tive uma enorme curiosidade.
Olhei para as duas meninas ao lado do homem, devia ser a família dele.
Voltei do banheiro e outra conversa estranha.
- Mano, por que você está usando esse paraquedas? Você está ridículo, todo mundo que passa olha para você! – exclamou um rapaz sentado na janela ali na mesma fileira que a minha.
- Eu não sei. Sinto-me seguro! E o comissário falou que agora vou ter privilégios na viagem. – respondeu outro rapaz sentado ao lado do primeiro rapaz.
Privilégios? Que privilégios? O comissário não falou nada de mais para mim.



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Uma jovem passava por mim e eu ainda estava atordoado. Percebi que ela observava minha conversa com a comissária.
- Você tem certeza que vai acontecer? – perguntei a comissária.
- Não a duvidas senhor – respondeu ela.
- É lógico que eu vou querer um paraquedas! Não só para mim, mas para toda minha família. – respondi imediatamente.
 A comissária me deu paraquedas e foi oferecer paraquedas para outras pessoas.
 Eu comecei a reparar na minha volta, quantas pessoas tinham o paraquedas?
Será que elas tinham noção de como aquele paraquedas era importante?
 Olhei a minha volta, ou eu que estava muito impressionado ou ninguém estava percebendo o que estava acontecendo.
 Aquele avião ia cair, e só quem tinha paraquedas podia se salvar. E só ter paraquedas não dava , tinha ainda que freqüentar as aulas de paraquedismo. Eu iria me dedicar ao máximo, não só por mim, mas minhas duas filhas precisam de mim.
 As aulas seriam na cabine do piloto, e eu ia realmente agradecê-lo da melhor forma que podia. Ele me deu a oportunidade de salvar minha família. Como ele conseguiu isso?
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 Eu não acreditei quando o Piloto disse: “Caros comissários, esse avião foi sabotado. Ou seja, todos estão destinados a morrer, mas há um plano de salvação.”
 Depois o piloto explicou uma coisa de cada vez.
Um ladrão tinha sabotado o avião, mas o Piloto foi atrás desse ladrão prende-lo e conseguiu recuperar paraquedas para nós. Todos nós tínhamos direito a um paraquedas, e o Piloto mesmo iria ensinar a nós como usar o paraquedas para podermos nós salvar.
 Sinceramente, ao ouvir aquilo tudo eu me recusei que era verdade. Mas se fosse mentira porque o Piloto falaria uma coisa dessas?
 Outra coisa que era importante era o fato que o Piloto, incumbiu a nós comissários a oferecer o paraquedas para todos os passageiros.
 Imediatamente após aquela reunião, todos os comissários colocaram seus paraquedas e foram oferecer paraquedas aos passageiros.
 Como alguém ia acreditar que o avião foi sabotado? Por acaso isso é um filme de 007? Ou coisa do tipo? Eu não iria falar o “avião vai cair”. Afinal, nossa empresa é mundialmente conhecida pela sua segurança em voou.
 Bem, eu tinha que oferecer o paraquedas então iria usar outras estratégias.
 Vi uma moça que parecia distraída. Eu tinha que falar.
- Boa noite senhorita! – cumprimentei a moça
- Boa noite. –respondeu ela tão inocente
- Você gostaria de um paraquedas?
- Hãm.Desculpa eu não tenho interesse.
- Ok! Caso você mude de ideia é só chamar algum comissário.
- Obrigada.
Eu tentei, se ela não quis. Não foi problema meu.
Pensei talvez eu não fui muito convincente. A moça não estava mais lá.
Acho que ela deveria ter ido ao banheiro.
 Olhei, havia um rapaz na janela. Eu ia falar com ele.
 - Boa noite! – cumprimentei
- Boa noite- respondeu ele.
- Meu caro, estamos dando paraquedas para quem deseja um serviço especial.
- Serviço especial – respondeu ele interessado.
- Acredite em mim. Quem tem paraquedas vai ter vários privilégios. Você gostaria de um?
- É claro!
E eu entreguei o paraquedas para ele. E falei que tinha aulas de paraquedismo com o piloto.
Fiz minha parte pronto.

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Estava muito preocupado. Primeiro porque não sabia quando o avião ai cair, mas a preocupação maior era com as pessoas.
 Eu havia ensinado elas a usarem o paraquedas. Será que elas estavam realmente prestando atenção nas aulas?
 E os comissários? Havia explicado direito a todos sobre os paraquedas e o plano?
 Um barulho se fez. Olhei e percebi. Chegou a hora. Respirei fundo e
anuncie: “ Senhoras e senhores.Chegou a hora, preparem seus paraquedas!”
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- EU NÃO TENHO PARAQUEDAS!!!! NÃO QUERO MORRER! –  gritei com todo fôlego que podia.
 Olhei ao meu redor foi só um sonho. Apenas um sonho.
Eu não devia ter ido naquela igreja da minha amiga.
 O pastor estava contado uma história de um avião que estava sabotado e que só quem tinha paraquedas ia se salvar. Ele tinha comparado essa história com a de Jesus.
   O diabo tinha sabotado a criação e por conseqüência todos nós íamos morrer, íamos para o inferno. Algo do gênero eu tinha ouvido. “Mas Deus enviou seu filho unigênito para que todo aquele que nELE crer não pereça mas tenha vida eterna” foi assim que o Pastor anunciou a “salvação” do voou , no caso do exemplo o paraquedas.
 Por que eu tinha tido esse sonho?
Senti um cala frio. Eu não estava pronta para morte.

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- Amor acorda! – falou uma voz conhecida.
Respirei fundo.Foi só um sonho. Imediatamente eu entendi o que o Senhor queria me falar.
 Não resisti e comecei a chorar.
- Amor o que aconteceu? – perguntava minha mulher aflita.
- Jesus , ELE se preocupa com as nossas vidas! Ele nos deu a oportunidade de salvação. Nós íamos para o inferno!- comecei a falar.
Não sei se a minha mulher tinha entendido o que falava, mas comecei a contar sobre o sonho que tive, sobre a palavra que ouvi na noite anterior quando fui eu e minhas duas filhas á igreja.
 Eu sabia o que tinha que fazer. E iria “freqüentar as aulas de paraquedismo” certinho.
 A partir daquele dia, eu não só apenas iria para igreja. Mas entregaria minha vida por completo a aquele que de deu a salvação.
 Era um novo começo na minha vida.
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Acordei e percebi que as lagrimas no meu rosto era verdadeiras. Não tinha feito parte do meu sonho apenas.
 Eu obreiro na igreja há 10 anos, de repente sendo repreendido dessa forma, não por homens, mas por Deus.
Eu não sabia como me explicar diante de Deus. Eu não estava fazendo aquilo que o Senhor depositou na minha mão.
 Eu não estava mostrando exatamente as pessoas sobre quão maravilhosa é a salvação.
Era como o Pastor disse: “mostrar apenas o benefícios do paraquedas não é certo. Temos negligenciado o problema.”
 Sim. Eu há muito anos na igreja, negligencie o inferno.
 Apesar de estar com o meu “paraquedas”, eu devia pensar nas pessoas que não tinham esse “paraquedas”.
Após essa longa reflexão, só podia fazer algo: “Se o meu povo que se chama pelo meu nome se humilhar e orar, se converter dos seus maus caminhos.Então eu ouvirei do céus, perdoarei seus pecados e sararei a sua terra.”


O paraquedas é oferecido á todos!
Você vai aceitar ou não?
Ou você não vai compartilhar o paraquedas? ...
                                A escolha é sua..                  Escrito por: Larissa Kawagoe

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